segunda-feira, 24 de maio de 2010

I Encontro de Espiritualidade 2010


 Nós da PJ estamos preparando um encontro especial para você, jovem! É o nosso I Encontro de Espiritualidade 2010, que tem como temática Afetividade e Sexualidade, dentro desta, iremos refletir o tema "Somos chamados à Santidade ( I Ts 4, 7-8) a uma vida nova no Espírito". Teremos momentos de oração, animação, lanche/almoço, reflexão e muito mais. Você não vai querer ficar de fora dessa vai?? A sua presença será sempre  importante para Deus e para nós! Venha participar conosco e não esqueça de convidar seus amigos, afinal, nós somos cristãos e o que é bom, nós partilhamos! 

Data: 06 de Junho
Horário: 10:00h (após a Santa Missa)
Local: Casa Belém (Av. Manoel Dias)
Pregador: Seminarista Rogério Rosa

Vem Espírito Santo, vem sobre nós!




Et repleti sunt omnes Spirit Sancto, et coeperunt loqui variis linguis- "E foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas" (Act. 2, 4).

No sacramento da Confirmação todos nós recebemos o mesmo Espírito Santo que Maria Santíssima e os apóstolos receberam hoje tão abundantemente. Consideremos o amor que neste sublime mistério nos mostraram as três Pessoas divinas apesar dos maus tratos que o mundo infligiu a Jesus Cristo. Já que o amor se paga com amor, roguemos ao Espírito divino, que nos abrase o coração com suas felizes chamas, e nos conceda que com a língua louvemos a Deus e o façamos louvar pelos outros.
I. Antes de partir desta terra, o divino Redentor prometeu várias vezes aos apóstolos, que, uma vez voltado para o céu, havia de pedir ao Pai lhes mandasse outro Consolador, o Espírito de verdade, que ficaria sempre com eles. Eis que hoje Jesus cumpre fielmente a sua promessa.
Refere São Lucas que "quando se completaram os dias de Pentecostes, todos os discípulos estavam juntos no mesmo lugar e perseveravam unanimamente na oração com as mulheres e Maria, a Mãe de Jesus. E veio de repente do céu um ruído, como de vento que soprasse com ímpeto, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram repartidas umas como que línguas de fogo que repousaram sobre cada um deles. E foram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em várias línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem".
Consideremos aqui o amor que Deus nos mostrou em tão sublime mistério, porquanto no sacramento da Confirmação nós temos recebido o mesmo Espírito Santo, o Consolador, que Maria Santíssima e os apóstolos receberam hoje tão abundantemente e de um modo tão admirável. O Pai Eterno, não satisfeito de nos ter dado seu Filho divino, quis ainda dar-nos o Espírito Santo afim de que habitasse sempre em nossas almas e conservasse nelas aceso o fogo sagrado do amor. O mesmo faz o Filho Eterno, não obstante os maus tratos que os homens lhe infligiram na terra.
O Espírito Santo, pois, desce ao Cenáculo em forma de línguas de fogo, para nos ensinar que por nosso amor assumiu o ofício amoroso de dirigir as línguas dos apóstolos e dos seus sucessores, na pregação do Evangelho. Apareceu também em forma de chamas, para insinuar que alumiará os espíritos, purificará os corações e estimulará as vontades de todos os fiéis, para trabalharem na santificação própria e na dos outros. Oh! que grande amor da parte da Santíssima Trindade!
II. Amor se paga com amor. Visto, pois, que ao mistério deste dia toda a Santíssima Trindade se esmerou em nos patentear o amor que Deus nos tem, justo é que o amemos com todas as nossas forças. Roguemos, portanto, ao Espírito Santo queira ascender em nossos corações as chamas sagradas do seu amor.
Ó Espírito Santo, divino Paráclito, pai dos pobres consolador dos aflitos, santificador das almas, eis-me aqui prostrado em vossa presença, para Vos adorar com a mais perfeita submissão. Creio firmemente que sois Deus eterno, da mesma substância com o Pai e o Filho divino, e amo-Vos com todos os meus afetos sobre todas as coisas. Ingrato e insensível a vossas santas inspirações, tantas vezes Vos ofendi pelos meus pecados. Peco Vos humildemente perdão, e pesa-me sumamente ter-Vos desagradado, ó Bem supremo.
Ofereço-Vos o meu pobre coração e peço-Vos queirais purificá-lo com a água de vida eterna, e fertilizá-lo com o orvalho celestial, afim de que seja morada digna de Deus e só em Deus ache repouso. Sois fogo; abrasai-me de vosso santo amor; sois um laço, prendei-me com os laços de caridade; sois força; dai-me forças contra os espíritos malignos. Sois finalmente o tesouro de todo o bem; enriquecei-me com todos os vossos dons celestiais, assim como enriquecestes a alma de Maria Santíssima e dos santos apóstolos.
A mesma graça peço-a de Vós, ó Eterno Pai. "Vós, que no presente dia ensinastes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos pelo mesmo Espírito o conhecimento e o amor do que é reto, e que sempre gozemos da sua consolação". Fazei-o pelo amor de Jesus e Maria. (III 473)
(Meditações para Todos os Dias do Ano – Tomo II – Santo Afonso Maria de Ligório)









Fontes:  webtvcn.com / saopiov.org

Que vivamos o pentecostes todos os dias e permitamos que Ele faça morada em nossas vidas.

domingo, 9 de maio de 2010

Homenagem da Juventude ao dia das mães

Para completar o homem
Deus a fez mulher
Mas para participar no milagre da vida
Deus a fez mãe

Para liderar uma casa 
Deus a fez mulher
Mas para edificar um lar
Deus a fez mãe

Para estudar, trabalhar e competir
Deus a fez mulher
Mas para guiar criança insegura
Deus a fez mãe

Para os desafios da sociedade
Deus a fez mulher
Mas para o amor, a ternura e o carinho
Deus a fez mãe

Para fazer qualquer trabalho
Deus a fez mulher
Mas para embalar um berço e construir um caráter
Deus a fez mãe

Para ser princesa
Deus a fez mulher
Para ser rainha
Deus a fez mãe



"Que nossas mães sintam o carinho de Deus e da Virgem Maria e se espelhem na ternura de Nossa Senhora para continuar sendo os baluartes que sustentam a sociedade e  a família, a genuína Igreja Doméstica."





Mãe e paroquiana, dona Rosa foi agraciada com um buquê de rosas.

Liturgia - VI Domingo da Páscoa




1ª LEITURA

Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, 1chegaram alguns da Judéia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: "Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés".
2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos.
22Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos.
23Através deles enviaram a seguinte carta: "Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós.
25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo,26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!" 

Palavra do Senhor.


SALMO DE RESPOSTA

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra! 


2ª LEITURA
Leitura do livro do Apocalipse
10Um anjo me levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino.
12Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel.
13Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente.
14A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
22Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro.
23A cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz, e a sua lâmpada é o Cordeiro. 

Palavra do Senhor.


EVANGELHO

Evangelho de Jesus Cristo, segundo João
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23"Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou.
25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.
27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
28Ouvistes o que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.
29Disse-vos isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis". 


Palavra da Salvação.


Homilia VI Domingo da Páscoa

Como surgiu este símbolo?






O símbolo da Pastoral da Juventude surgiu de um concurso nacional realizado entre o final dos anos 80 e início dos anos 90. Foi criado pelo jovem Cristiano, do regional Sul1 hoje já adulto e um pouco mais calvo, e casado. 

O símbolo da PJ representa uma cruz estilizada, como se ela estivesse deitada no chão, servindo de estrada, um caminho, rumo à "Civilização do amor”, tão citada em nossos documentos, e proferida pelo saudoso Papa João Paulo VI para os jovens de todo o planeta. 
O que seria essa "civilização do amor"? Podem perguntar alguns de vocês. A civilização do amor é a nossa Utopia, a concretização do Reino de Deus aqui na Terra. 

Nós acreditamos que o Reino de Deus se iniciará aqui, quando o homem novo e a mulher nova, tomarem consciência que um outro mundo é possível, como diz nas Escrituras: "Eu vi um Novo céu e uma nova Terra...” 
A cor vermelha do nosso símbolo é a cor da paixão. Paixão pelo protagonismo juvenil. Paixão pela Utopia e quando realmente estamos apaixonados, a gente respeita, a gente cuida, a gente ama. Amar leva à Civilização do amor. 

É uma alegria quando novos grupos de jovens surgem e assumem o símbolo em suas camisetas, em suas faixas, porque nosso símbolo é a nossa identidade, é um resumo do que somos e para onde queremos ir.


Fonte: pjaparecida.com

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como Tudo Começou - História da Pastoral da Juventude




Pastoral da Juventude é herdeira de uma história que vem sendo construída em nosso país desde 1930 com a chamada Ação Católica. Por volta de 1920, o Papa Pio XI preocupado com a missão da Igreja diante dos desafios e das grandes mudanças na realidade mundial (processo de urbanização e industrialização), estimulou a chamada Ação Católica que era o espaço de participação dos leigos católicos no apostolado hierárquico da Igreja, para o difusão e a atuação dos princípios católicos na vida pessoal, familiar e social.



A Ação Católica no Brasil foi marcada por dois momentos distintos. O primeiro, com a chamada Ação Católica Geral (de 1932 a 1950), e o segundo momento, a Ação Católica Especializada (de 1950 a 1960). Com a Ação Católica Especializada e os seus grupos JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica) percebemos o início de um novo modelo de evangelização para os jovens. A Pastoral de Juventude herdou muita coisa deste período, como o método Ver-Julgar-Agir; uma prática transformadora a partir da realidade; a descoberta da dimensão política da fé; o protagonismo dos jovens e a presença do Deus Libertador nas lutas do povo.



Mas o surgimento de uma Pastoral Juventude Orgânica e transformadora como conhecemos hoje foi sendo gestado na década de 70 por iniciativa da própria CNBB e iluminado por um novo modelo de Igreja Latino-americana que vinha sendo construído através das conclusões e encaminhamentos das Conferências dos Bispos da América Latina ocorridas em Medelin (1968) e Puebla (1979). Foram nascendo e se organizando as pastorais de juventude: PJ - Pastoral da Juventude, organiza-se a partir dos grupos nas comunidades; PJE - Pastoral da Juventude Estudantil, organiza-se a partir dos grupos nas escolas; PJMP - Pastoral da Juventude do Meio Popular, organiza-se a partir dos grupos do meio popular, tendo como referência a classe social; e PJR - Pastoral da Juventude Rural, organiza-se a partir dos grupos de jovens na zona rural.



Essas pastorais assumem a espiritualidade que une a fé e a vida, a eclesiologia de comunhão e participação, valoriza a história e a caminhada feita, assume uma metodologia que parte da realidade, que reflete, estuda, planeja ações, celebra a caminhada, avalia sempre sua prática, assume os diferentes ambientes onde vivem os jovens.



Em 1983, a CNBB criou o Setor de Juventude, com o objetivo de assumir mais concretamente as orientações da Igreja na América Latina. Assumiu a Pastoral Orgânica da Juventude, tendo o jovem como protagonista de sua ação evangelizadora, visando favorecer a articulação dos jovens a partir dos ambientes onde vivem. Não é uma ação planejada para jovens e, sim, a partir deles (as) “jovens evangelizando jovens” com acompanhamento de assessores.



No Ano Internacional da Juventude (1985), criou-se o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Desde então, o DNJ é celebrado todos os anos, reunindo milhares de jovens em todo o país.



Em 1989, a coordenação nacional da Pastoral da Juventude do Brasil, decidiu criar uma Secretaria Nacional, com um (a) jovem eleito em Assembléia. Organiza, também, o jornal "Juventude" destinado aos grupos de jovens.

A grande força da Pastoral da Juventude se dá no Brasil em 1992, marcada pelo tema da Campanha da Fraternidade com o tema: Fraternidade e Juventude, e com o Lema: Juventude Caminho Aberto.



De lá para cá, graças à Deus, houve grandes avanços e continuamos caminhando com passos bem avançados. A história recente da PJ (1991-1997) foi gestada, com toda a dor e a esperança que é particular de um parto, a ousadia em refletir sobre si mesma, nos fez crescer passo a passo como uma criança que deseja viver as suas etapas em toda a sua plenitude.



“A Pastoral da Juventude é utopia e realidade, desafio e tarefa. Já está aí, mas nunca está pronta e acabada. Sua especialidade é estar sempre em construção, dinâmica e criativa, como a própria Juventude”.



A Pastoral da Juventude do Brasil mantém uma estrutura que parte dos grupos de jovens articulados em coordenações nos diversos níveis e ambientes. Ela assume também a assessoria como um ministério de acompanhamento e formação dos jovens e de sua pastoral e, também, a busca do diálogo com as Congregações e Movimentos eclesiais que trabalham com jovens.



“Só uma Juventude organizada, será uma juventude forte”. (PUEBLA, 1185/1188). 


Fonte:www.pjaparecida.com